Não vou responder de imediato, pois quero partilhar com você
algumas curiosidades sobre o beijo...
Calcula-se que uma pessoa troca, em média, 24 mil beijos —
de todos os tipos, dos maternais aos apaixonados — ao longo de sua vida. No
período da Renascença, o beijo na boca era uma forma de saudação muito comum.
Na Inglaterra, ao chegar à casa de alguém, o visitante beijava o anfitrião, sua
mulher, todos os filhos e até mesmo o cachorro e o gato!
Em termos científicos, o beijo é descrito como a
justaposição anatômica dos dois músculos orbiculares da boca no estado de
contração. Entendeu? Você sabia que a ciência dedicada ao estudo dos beijos é a
filematologia, e que filematofobia é o nome dado ao medo — ou melhor, pavor —
de beijar?
Os batimentos cardíacos sobem, em média, de 70 para 150 por
minuto durante o beijo, forçando o coração a bombear bastante sangue, pois as
células pedem mais oxigênio para trabalhar.
Isso traz uma série de vantagens para o organismo: inibe a
insônia e as dores de cabeça, bem como impede o desenvolvimento de doenças no
aparelho circulatório, no estômago e na vesícula.
Por outro lado, sabia que um beijo pode repassar 250 vírus e
bactérias diferentes? Quando se beija alguém, resíduos de saliva permanecem em
sua boca por três dias! Por isso, em 1909, um grupo de americanos que
consideravam o contato dos lábios prejudicial à saúde criaram a Liga Antibeijo.Em
cada beijo, os apaixonados trocam pequenas quantidades de água, albumina,
substâncias orgânicas, gorduras e sais. Há uma febre glandular que se dissemina
pela saliva e, por isso, é conhecida como doença do beijo prolongado.
Um jovem crente não deve sair por aí beijando qualquer
pessoa. Mas, e se estiver namorando, pode beijar? Há algum limite para o beijo?
Ou o casal de namorados deve estabelecer as suas próprias regras, sabendo até
que ponto pode evoluir em matéria de beijos e carícias?
Na verdade, há beijo e beijo. E sabe-se que é praticamente
impossível namorar sem beijar —alguns conseguem. Não quero propor a você uma
santidade extremada, mas ser moderado no beijo o ajudará a resistir às
tentações.
Tenha cuidado com esse tal "beijo francês" em que
as línguas se entrelaçam — a expressão foi criada por volta de 1920, na França —,
pois trata-se de uma intimidade reservada para o casamento. Não adianta você
orar, ler a Bíblia, jejuar e, depois, entregar-se a esse tipo de beijo.Concorde
você ou não, o beijo desencadeia o processo preparatório para o sexo. E, uma
vez ativada, como parar essa máquina? A melhor saída é não esquentar os
motores...
O beijo funciona mais ou menos como o ferro de passar roupa.
Se você molhar a ponta do dedo e tocar rapidamente a parte inferior do ferro
quente, seu dedo não será queimado. Porém, se o mantiver encostado no* ferro, a
água imediatamente se transformará em vapor, e você sofrerá uma dolorosa
queimadura.
Em outras palavras, tudo depende da intensidade. Quanto
maior a intensidade com que você se entrega a qualquer tipo de intimidade, seja
através de um beijo, seja através de carícias, será mais difícil resistir às
tentações, e o fracasso o espera. Quando prolongado, o beijo ativa a
"máquina sexual".
Para que beijar intensamente se o objetivo ainda não é a
relação sexual? A Bíblia Sagrada alerta: "Tomará alguém fogo no seu seio,
sem que as suas vestes se queimem? Ou andará alguém sobre as brasas, sem que se
queimem os seus pés?" (Pv 6.27,28)
Extraído do Livro Adolescentes S/A
Autor CIRO SANCHES ZIBORDI
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