23 de junho de 2012

Arraiá Gospel



Bandeirolas, balões, quadrilhas, roupas típicas, maquiagens caipiras e muito crentão (disfarce do quentão). Parece apenas mais uma comemoração junina, mas não é só isso. Trata-se de um “arraiá gospel”, uma festividade parecida à mundana promovida pelas alas liberais até demais do meio evangélico, como sempre a santa turma do não faz mal!
Vemos igrejas adotando novos modismos: balada gospel, reggae gospel, bregospel, boate gospel, sertanejo universitário gospel, tudo gospel. Tudo para diversão da “galera gospel”, tudo para “manter os jovens na igreja”. Não importam as origens das festas e baladas, ou se vão de encontro ao que a Bíblia ensina. A única diferença entre essas festas e as “do mundo” é que “na igreja” tudo leva o nome “Jesus”, como se isso bastasse para que Ele aprovasse tudo.
Mas por que tanta repreensão!!! Nossa dirão os fariseus de sempre. O quê que tem os jovens se divertirem? É melhor do que saírem da igreja argumentarão. É melhor organizar um forró santo do que ficar aí só criticando, dirão outros. Me afino de rir ... Para essa geração o que é lixo e pecado é participar da escola dominical ou grupos de oração... ai geração gospel ...

A permissividade infelizmente é muito bem aceita pelas igrejas, as práticas comuns aos que andam sob o conselho da carne, são adaptadas e cristianizadas. Cegos!
Alguns cristãos questionam se o crente pode ou não participar de certas coisas. Existem muitas questões, polêmicas ou não, que sempre trazem perguntas do tipo “É pecado ou não?”, “É certo participar ou não?”. A solução para quem quer se aproveitar é adaptando tais polêmicas aos caprichos cristãos. E o tal arraiá gospel é uma dessas guloseimas mundanas que atiçam o apetite de muita gente evangélica; que infelizmente ainda não entendeu o significado de ser “separada, geração eleita” e por ai vai...
As Festas Juninas, são tradicionalmente homenagens a três santos católicos, são eles: Santo Antonio, São João, São Pedro e São Paulo. A seguir, veja como surgiram tais comemorações.

O calendário das festas católicas é marcado por diversas comemorações de dias de santos. As comemorações de cunho religioso foram apropriadas de tal forma pelo povo brasileiro que ele transformou o Carnaval - ritual de folia que marca o início da Quaresma, período que vai da quarta-feira de Cinzas ao domingo de Páscoa - em uma das maiores expressões festivas do Brasil no decorrer do século XX.

Do mesmo modo, as comemorações de São João (24 de junho) fazem parte de um ciclo festivo que passou a ser conhecido como festas juninas e homenageia, além desse, outros santos reverenciados em junho: Santo Antônio (dia 13) e São Pedro e São Paulo (dia 29).
É necessário, portanto, que nós como corpo do Senhor Jesus, não venhamos  a compartilhar destas consagrações; evitando, estarmos juntos aos que se alegram com elas. Neste caso, especifico, muitas cidades têm como tradições patrocinar festividades denominadas como "Festas Juninas", que consistem em "forrós e outras tradições" comuns à data; o Espírito de Deus nos aconselha a não participarmos de tais tradições, nem mesmo, admirá-las. E, na condição de separados que somos, é sábio declararmos  diante das trevas que anulamos em nome de Jesus Cristo,  todo poder e autoridade constituída pelos homens às forças espirituais contra nossas vidas. O passo seguinte é procurarmos viver um dia, de muita vigilância e consagração ao Senhor (MT 26.41), para que não sejamos atingidos pelo inimigo.

 “Não se juntem com os descrentes para trabalharem com eles. Como é que o certo e o errado podem ser companheiros? Como podem viver juntas a luz e a escuridão? Como podem Cristo e o diabo estar de acordo? O que é que um cristão e um descrente têm em comum? Que relação pode haver entre o Templo de Deus e os ídolos pagãos? Pois nós somos o templo do Deus vivo."
 (2Co 6:14-16)

Aposto que tem crente que gostaria de rasgar essa parte da bíblia... À luz da Palavra do Senhor, é incompatível com nossos princípios de fé e condição de servos do Eterno.
Este relato sobre as Festas Juninas, não deixa a menor dúvida que ela é uma festa dedicada a santos Católicos e toda e qualquer participação do Povo de Deus, é uma desobediência aos Seus mandamentos.

Essa cultura vem atravessando os séculos vejam...

Na Europa pagã já aconteciam festas no solstício de verão (o dia mais longo do ano), as quais marcavam o início da colheita. Dos dias 21 a 24, diversos povos, como os celtas e os bascos, e até mesmo egípcios e sumérios, faziam rituais de invocação da fertilidade para trazer o crescimento e a fartura nas colheitas, e atrair chuvas. Ofereciam-se comidas, bebidas e animais aos vários deuses em que acreditavam. As pessoas dançavam e faziam fogueiras para espantar os maus espíritos. Por exemplo: as cerimônias realizadas em Cumberland, na Escócia e na Irlanda, na véspera do “são” João, consistiam em oferecer bolos ao sol, e algumas vezes em passar crianças pela fumaça de fogueiras.
Mas a comemoração também passa por Roma, nos cultos à deusa Juno. As homenagens a ela eram denominadas “junônias”. Daí tem uma das procedências do atual nome “festas juninas”. Como o catolicismo não conseguiu extinguir as comemorações, elas foram adaptadas para o calendário “cristão”, cada vez mais sincrético e misturado com o paganismo que ainda sobrevivia à sua volta. E já que a data coincidia com a comemoração de “são” João, um anunciador da vinda de Cristo, foram chamadas de “juninas”: os primeiros países a comemorá-las foram França, Itália, Espanha e Portugal.
Os jesuítas portugueses trouxeram os festejos juninos para o Brasil, mas o curioso é que antes disso os índios também faziam festas ligadas à agricultura, na mesma época do ano! Os rituais tinham canto, dança e comida. O frade Vicente do Salvador, por volta de 1600, se referiu aos nativos da seguinte forma: “os índios acudiam a todos os festejos dos portugueses com muita vontade, porque são muito amigos de novidade, como no dia de São João Batista, por causa das fogueiras e capelas”.
Vemos, portanto que as festas juninas têm um caráter religioso. Nelas ocorrem rezas, canções e missas; comidas e doces são oferecidos a esses “santos” - claro que os que comem não são os santos, mas os que participam dela. “Oferecer comida aos santos” é muito parecido aos despachos espíritas nos cemitérios e encruzilhadas; talvez a diferença seja o local da “festa”. Então, como separar o folclore da religião se ambas estão intrinsecamente ligadas? Israel abraçou costumes pagãos e foi criticado pelos profetas de Deus. O profeta Elias desafiou o povo a escolher entre Jeová e Baal: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o, e se Baal, segui-o” (I Reis 18:21).
Como observadores e seguidores da Palavra de Deus, devemos tomar cuidado com práticas herdadas do paganismo e com a mistura de costumes religiosos, impróprios à luz da Bíblia, adotada por alguns evangélicos.

1 - Festas juninas, ligadas à veneração dos santos romanistas, são idólatras.
2 - Venerações a “santos” fere I Timóteo 2:5 e Êxodo 20:3-6 – é idolatria.
3 - O cristão, de acordo com I Coríntios 10:14, deve fugir da idolatria.
4 - Portanto, o cristão deve fugir das festas juninas.

Ao participar de uma festa junina gospel, são inevitáveis as associações com o evento original, de origem e significado pagãos — queiramos ou não, festas juninas estão ligadas às crenças católico-pagãs. Assim, festas juninas gospel estão entre aquelas coisas que o apóstolo Paulo chama de lícitas, mas inconvenientes e não-edificantes (I Coríntios 10:23).

 “Pelo que, despojando-vos de toda sorte de imundícia e de toda aparência do mal, recebei com mansidão a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar as vossas almas” (Tiago 1:21).

Que o nosso arraial seja movido pelo Espírito Santo em vez da sanfona e do forró.



2 comentários:

  1. sim acho que muitas dessas ideias ai são mascaras...
    mas as vezes parece que Cristão não gosta de festas nos somos os que mais temos motivos para comemorar então como falariam da festa da colheita onde todos se divertiam ao som de simbalos e harpas e mais instrumentos que produziam musica... sendo por a igreja não organizar algo sim não com todo esse adereço gospel mais algo comemorando nossas colheitas pode sim ter alimentos típicos desse mês afinal eles chegam a nossa casa quem não gosta de uma canjica nesse frio ou um Found e certamente não nos tornaremos mais pecadores por isso agora por que algo da igreja católica bate com calendários nosso não faremos tal coisa temos que para de se preocupar e ficar pensando nisso naquilo vamos orar mais sim ler mais sim mais vamos vigiar mais ainda com que lemos escrevemos acreditamos valeu era isso

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  2. Ana Carolina,penso assim como você. Nós evangelicos as vezes fazemos algo que não se compara. Não amamos e não respeitamos uns aos outros,... vivemos dentro de uma igreja, e ingnoramos uma qualquer festas dessas no meio de nós. Precisamos como servo de Deus comemorar sim. O natal, a colheita, a pàscoa, carnaval com cristo, sem ELE é que não dá,... façamos com decência e com ordem para na escandalizar. Um abraço.

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