Bandeirolas,
balões, quadrilhas, roupas típicas, maquiagens caipiras e muito crentão (disfarce
do quentão). Parece apenas mais uma comemoração junina, mas não é só isso.
Trata-se de um “arraiá gospel”, uma festividade parecida à mundana promovida
pelas alas liberais até demais do meio evangélico, como sempre a santa turma do
não faz mal!
Vemos igrejas adotando novos modismos: balada gospel, reggae gospel, bregospel,
boate gospel, sertanejo universitário gospel, tudo gospel. Tudo para
diversão da “galera gospel”, tudo para “manter os jovens na igreja”. Não
importam as origens das festas e baladas, ou se vão de encontro ao que a Bíblia
ensina. A única diferença entre essas festas e as “do mundo” é que “na igreja”
tudo leva o nome “Jesus”, como se isso bastasse para que Ele aprovasse tudo.
Mas por
que tanta repreensão!!! Nossa dirão os fariseus de sempre. O quê que tem os
jovens se divertirem? É melhor do que saírem da igreja argumentarão. É melhor
organizar um forró santo do que ficar aí só criticando, dirão outros. Me afino
de rir ... Para essa geração o que é lixo e pecado é participar da escola
dominical ou grupos de oração... ai geração gospel ...
A
permissividade infelizmente é muito bem aceita pelas igrejas, as práticas
comuns aos que andam sob o conselho da carne, são adaptadas e cristianizadas. Cegos!
Alguns
cristãos questionam se o crente pode ou não participar de certas coisas.
Existem muitas questões, polêmicas ou não, que sempre trazem perguntas do tipo
“É pecado ou não?”, “É certo participar ou não?”. A solução para quem quer se
aproveitar é adaptando tais polêmicas aos caprichos cristãos. E o tal arraiá gospel
é uma dessas guloseimas mundanas que atiçam o apetite de muita gente evangélica;
que infelizmente ainda não entendeu o significado de ser “separada, geração
eleita” e por ai vai...
As
Festas Juninas, são tradicionalmente homenagens a três santos católicos, são
eles: Santo Antonio, São João, São Pedro e São Paulo. A seguir, veja como surgiram
tais comemorações.
O calendário das festas católicas é marcado por diversas comemorações de dias
de santos. As comemorações de cunho religioso foram apropriadas de tal forma
pelo povo brasileiro que ele transformou o Carnaval - ritual de folia que marca
o início da Quaresma, período que vai da quarta-feira de Cinzas ao domingo de
Páscoa - em uma das maiores expressões festivas do Brasil no decorrer do século
XX.
Do
mesmo modo, as comemorações de São João (24 de junho) fazem parte de um ciclo
festivo que passou a ser conhecido como festas juninas e homenageia, além
desse, outros santos reverenciados em junho: Santo Antônio (dia 13) e São Pedro
e São Paulo (dia 29).
É
necessário, portanto, que nós como corpo do Senhor Jesus, não venhamos a
compartilhar destas consagrações; evitando, estarmos juntos aos que se alegram
com elas. Neste caso, especifico, muitas cidades têm como tradições patrocinar
festividades denominadas como "Festas Juninas", que consistem em
"forrós e outras tradições" comuns à data; o Espírito de Deus nos
aconselha a não participarmos de tais tradições, nem mesmo, admirá-las. E, na
condição de separados que somos, é sábio declararmos diante das trevas
que anulamos em nome de Jesus Cristo, todo poder e autoridade constituída
pelos homens às forças espirituais contra nossas vidas. O passo seguinte é
procurarmos viver um dia, de muita vigilância e consagração ao Senhor (MT
26.41), para que não sejamos atingidos pelo inimigo.
“Não se juntem com os descrentes para
trabalharem com eles. Como é que o certo e o errado podem ser companheiros?
Como podem viver juntas a luz e a escuridão? Como podem Cristo e o diabo estar
de acordo? O que é que um cristão e um descrente têm em comum? Que relação pode
haver entre o Templo de Deus e os ídolos pagãos? Pois nós somos o templo do
Deus vivo." (2Co
6:14-16)
Aposto que
tem crente que gostaria de rasgar essa parte da bíblia... À luz da Palavra do
Senhor, é incompatível com nossos princípios de fé e condição de servos do
Eterno.
Este relato sobre as Festas Juninas, não deixa a menor dúvida que ela é uma
festa dedicada a santos Católicos e toda e qualquer participação do Povo de
Deus, é uma desobediência aos Seus mandamentos.
Essa cultura vem atravessando os séculos
vejam...
Na
Europa pagã já aconteciam festas no solstício de verão (o dia mais longo
do ano), as quais marcavam o início da colheita. Dos dias 21 a 24, diversos
povos, como os celtas e os bascos, e até mesmo egípcios e sumérios, faziam
rituais de invocação da fertilidade para trazer o crescimento e a fartura nas
colheitas, e atrair chuvas. Ofereciam-se comidas, bebidas e animais aos vários
deuses em que acreditavam. As pessoas dançavam e faziam fogueiras para espantar
os maus espíritos. Por exemplo: as cerimônias realizadas em Cumberland, na
Escócia e na Irlanda, na véspera do “são” João, consistiam em oferecer bolos ao
sol, e algumas vezes em passar crianças pela fumaça de fogueiras.
Mas a comemoração também passa por Roma, nos cultos à deusa Juno. As
homenagens a ela eram denominadas “junônias”. Daí tem uma das procedências do
atual nome “festas juninas”. Como o catolicismo não conseguiu extinguir as
comemorações, elas foram adaptadas para o calendário “cristão”, cada vez mais
sincrético e misturado com o paganismo que ainda sobrevivia à sua volta. E já
que a data coincidia com a comemoração de “são” João, um anunciador da vinda de
Cristo, foram chamadas de “juninas”: os primeiros países a comemorá-las foram
França, Itália, Espanha e Portugal.
Os
jesuítas portugueses trouxeram os festejos juninos para o Brasil, mas o
curioso é que antes disso os índios também faziam festas ligadas à agricultura,
na mesma época do ano! Os rituais tinham canto, dança e comida. O frade Vicente
do Salvador, por volta de 1600, se referiu aos nativos da seguinte forma: “os
índios acudiam a todos os festejos dos portugueses com muita vontade, porque
são muito amigos de novidade, como no dia de São João Batista, por causa das
fogueiras e capelas”.
Vemos, portanto
que as festas juninas têm um caráter religioso. Nelas ocorrem rezas, canções e
missas; comidas e doces são oferecidos a esses “santos” - claro que os que
comem não são os santos, mas os que participam dela. “Oferecer comida aos
santos” é muito parecido aos despachos espíritas nos cemitérios e
encruzilhadas; talvez a diferença seja o local da “festa”. Então, como separar
o folclore da religião se ambas estão intrinsecamente ligadas? Israel abraçou
costumes pagãos e foi criticado pelos profetas de Deus. O profeta Elias
desafiou o povo a escolher entre Jeová e Baal: “Até quando coxeareis entre
dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o, e se Baal, segui-o” (I Reis
18:21).
Como
observadores e seguidores da Palavra de Deus, devemos tomar cuidado com
práticas herdadas do paganismo e com a mistura de costumes religiosos,
impróprios à luz da Bíblia, adotada por alguns evangélicos.
1 -
Festas juninas, ligadas à veneração dos santos romanistas, são idólatras.
2 -
Venerações a “santos” fere I Timóteo 2:5 e Êxodo 20:3-6 – é idolatria.
3 - O
cristão, de acordo com I Coríntios 10:14, deve fugir da idolatria.
4 -
Portanto, o cristão deve fugir das festas juninas.
Ao
participar de uma festa junina gospel, são inevitáveis as associações com o
evento original, de origem e significado pagãos — queiramos ou não, festas
juninas estão ligadas às crenças católico-pagãs. Assim, festas juninas gospel
estão entre aquelas coisas que o apóstolo Paulo chama de lícitas, mas
inconvenientes e não-edificantes (I Coríntios 10:23).
“Pelo que, despojando-vos de toda sorte de
imundícia e de toda aparência do mal, recebei com mansidão a palavra em vós
implantada, a qual é poderosa para salvar as vossas almas” (Tiago 1:21).
Que
o nosso arraial seja movido pelo Espírito Santo em vez da sanfona e do forró.