"Os céus e a terra tomo, hoje,
por testemunhas contra ti, que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a
maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente."
Deuteronômio 30.19
Você
já percebeu como o mundo está cheio de contrastes? Enquanto, em alguns países,
há liberdade em excesso, em outros, pessoas são condenadas à morte por
infrações banais.
Estamos
em um país democrático, em que todos têm o direito de escolher um partido
político, um time de futebol, uma religião e um estilo de vida compatível com
as leis vigentes. Infelizmente, há pessoas que fazem escolhas contrárias às
leis e sofrem por causa disso.
A liberdade sexual é um assunto polêmico e muito debatido em
todo o mundo. Seria legítima a luta pelos direitos dos homossexuais? Creio que
seja importante você saber o que os entendidos pensam, mas lembre-se de que são
as Escrituras que apresentam a palavra final sobre esse assunto.
Voltando
no tempo...
O
comportamento homossexual existe há muito tempo, embora hoje esteja se tornando
um modismo. Em Sodoma e Gomorra — cidades destruídas por Deus em razão de seus
pecados — já existiam pessoas que apreciavam esse estilo de vida (Gn 19.1-13).
E os relatos das Escrituras mostram que esse comportamento sempre existiu (Lv
18.22: 20.131.
Na
Grécia antiga, onde o homossexualismo era uma prática comum, não havia termo
específico para designá-lo. O filósofo Sócrates (469-399 a.C.) era adepto cio
"amor" homossexual como a mais alta forma de inspiração para homens
pensantes e achava que o sexo heterossexual servia apenas para procriação.
O
exército grego encorajava o alistamento de casais homossexuais. Os gregos
acreditavam que dois amantes lutariam até a morte, lado a lado. Os homens mais
bonitos eram escolhidos para o comando.
Sabia
que Alexandre, o Grande (356-323 a.C), rei da Macedônia, era bissexual? Seu
amante morreu em batalha e teve um dos funerais mais suntuosos da Babilônia. Os
preparativos foram tantos que ele só pôde ser realizado seis meses depois de
sua morte!
O
temível imperador Nero também viveu uma vida sexual repleta de escândalos.
Mandou cortar os testículos de um jovem para transformá-lo em mulher. Numa
cerimônia pública, "casou-se" com o rapaz, que vestia o véu nupcial.
Essa
você não sabia! O famoso dramaturgo William Shakespeare (1564-616) era
apaixonado por William Hart, que trabalhava em sua companhia teatral como
responsável pelos chapéus. Shakespeare casou-se aos dezoito anos com Anne
Hathaway... Mesmo assim, chegou ao cúmulo de convencer a sua irmã a casar-se
com Hart. A fim de tê-lo mais perto.
Orgulho
gay?
Há
controvérsias sobre quem inventou a palavra “homossexualismo". Alguns
pesquisadores dizem que ela apareceu pela primeira vez numa troca de
correspondência entre dois alemães, Karl Ulrichs e Karl Kertberry, em 1868.
Outros defendem que a idéia foi da médica húngara Karoly Benkert, em 1869.
Mais
tarde, em 1895, o poeta irlandês Oscar Wikie — o mais famoso homossexual do
século XIX — popularizou a palavra "homossexual", ao ser julgado e
preso por flagrante indecência. É dele a frase: "Amar a si mesmo é o
início de um romance que dura toda a vida".
A
sigla GLS — gays lésbicas e simpatizantes — foi inventada em 1994 pela
jornalista Suzy Capo, durante os preparativos do Festival Mix Brasil. Mas a
sigla que vem sendo utilizada no Brasil atualmente é GLBTS — gays, lésbicas,
bissexuais, transexuais (incluindo-se travestis e drag-queens) e
simpatizantes.
Em
28 de junho de 1969, um grupo de homossexuais enfrentou a polícia num bar em
Nova York. Para festejar o acontecimento, instituiu-se o Dia do Orgulho Gay,
nos Estados Unidos. No último domingo de junho, gays e lésbicas
fazem um grande festival no Village, famoso bairro de Nova York. Esse
acontecimento marcou o início de um movimento que espalhou-se rapidamente por
toda parte.
A
farsa do gene gay
No
mundo das celebridades, o homossexualismo é cultuado e aproveitam-se as
oportunidades para promovê-lo. Há tantos que praticam ou apóiam esse modo de
vida que é quase impossível a opinião pública não admitir que ser homossexual é
tão normal quanto ser heterossexual.
Segundo
a Bíblia Sagrada, o ser humano tem livre-arbítrio, liberdade para escolher
entre o bem e o mal, entre a vida e a morte, etc. Mas isso não autoriza ninguém
a afirmar que Deus esteja de acordo com a prática do homossexualismo ou
qualquer outra escolha.
Apesar
de o Senhor respeitar as nossas escolhas, Ele sempre nos mostra, por meio de
sua Palavra, o caminho em que devemos andar (Mt 7.13,14; Is 30.21).
Recentemente,
um americano, Jerald De Rosset, resolveu vender por vinte mil dólares os seus
testículos. Ele decidiu abrir mão dessa parte do corpo porque deseja assumir-se
transexual, mas não tem dinheiro para arcar com os custos da cirurgia de
mudança de sexo. Ele define-se como uma mulher aprisionada no corpo de um homem
sem dinheiro.
Em
1993, o geneticista americano Dean Hamer anunciou a descoberta de uma região do
cromossomo X, chamada de Xq28, herdada das mães, que abrigaria um gene
relacionado à orientação sexual.
Na
época, muitos se aproveitaram disso para afirmar que o homossexualismo seria
genético. Seis anos depois, um grupo de especialistas canadenses examinou o
sangue de 53 pares de irmãos, treze a mais do que os pesquisados por Hamer, e
concluiu ser impossível sustentar a teoria do gene gay.
Há
inúmeros fatores que geram a homossexualidade, mas nenhum é genético. São as
pessoas que escolhem ter esse comportamento. Ninguém é gay ou lésbica
por imposição da natureza, como pensa Rosset. Deus fez os seres humanos para
serem homens ou mulheres e os dotou de características que os distinguem muito
bem.
Extraído
do Livro Adolescentes S/A
Autor
CIRO SANCHES ZIBORDI
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